A juventude é considerada uma dádiva. Vivê-la é, para os jovens atuais,
uma missão inenarrável. Entre festas e futilidades, constroem uma identidade
distorcida em um carpe diem constante.
Prometemos ganhar o mundo, mas não solucionamos
nossas crises de identidade. Assim, pessimismo e realidade se fundem e a
realidade parece findar a cada noite. Uma fuga de realidade à cada noite, para
um deprimente despertar todas as manhãs. Sem limites e sem censura, os Millenials têm pais ausentes são substituídos
pelos aplicativos, redes sociais e celulares de última geração. O jovem
sente-se cada vez mais jovem, a maturidade é atraso.
Para os Millenials,
tudo o que deve ser tratado com seriedade é chato. Exemplo de tal comportamento
encontramos nas Universidades de todo o mundo. Bares e festas em torno do
campus se tornam mais movimentados que as salas nas sextas-feiras. Aliás, não
só nas sextas. Que profissionais serão esses? A geração Y crê que pode fazer
tudo ao mesmo tempo. Crê que pode juntar responsabilidade ao prazer, não afetando
o lazer ou o trabalho, ledo engano. Com uma produtividade duvidosa, seguimos a
rotina. Tudo ao mesmo tempo.
Mesmo que pensemos “nasci
na época errada”, não conseguimos deixar de ser afetados pelo comportamento de
nossos amigos e colegas. Na música “Now Generation” (“A Geração do Agora”, em
português), A banda americana Black Eyed Peas contextualiza a geração atual
citando seus produtos e desejos. A Geração do Agora quer internet rápida,
permanecer conectada, tem o Google como seu professor e claro, precisa de todo
o dinheiro para bancar seu consumismo destrutivo.
1 comentários:
Excelente reflexão! Virei fã das suas postagens.
Att,
Lucas Albuquerque.
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